domingo, agosto 12

Planos? Pff.

Sou dessas que faz planos. Esse tipo de pessoa horrível que planeja, espera, vai imaginando o futuro enquanto anda até o ponto de ônibus - e sem prazo certo, pode ser o meio do dia ou um acontecimento em trinta anos.

Quando reativei esse blog planejava escrever, planejava divulgar, planejava exercitar a escrita, fazer disso uma oficina descompromissada. Que inverdade.

Tento, agora, com essa postagem, não planejar postar mais. É difícil. A cada vez que tiro um pé do chão pra começar a caminhada, já estou me imaginando cruzando quadras e quadras a uma velocidade impressionante. Vida estranha é essa que a gente pensa sempre no futuro.

Mas é incrível como esse lado se ressalva na vida universitária. A constância de planos é tão inexistente que não sei. Entre tantas possibilidades, tantos quereres, oportunidades e tantas necessidades, nem Zeus ajuda a guiar. Difícil é manter o foco.

Manter o foco. É o que eu estou precisando, mas não tem receita. Acho que é a hora de ver todos os alvos e tentar atirar em todos. Pra quem não tem nada certo, o que vier é lucro. Expandir horizontes parece boa idéia. Mas... Fiquemos a tentar focar no horizonte inteiro. E fazer planos, planos, planos.

Esse texto mesmo, começou por uma via, vai terminar por outra. É o que acontece. Ele ia sem pretensão, não chegou longe, senta na beira da estrada. Esperando inspiração, esperando tema, esperando dedos que ajam freneticamente.

Quem sabe seja pra isso que possa funcionar esse blog? Fazer planos? Mas... Ah, não pensemos nisso na madrugada de sábado. Um outro dia.

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